sábado, 29 de novembro de 2008
O Dia de Hoje
Van Gogh - Uma pintura de marginal
sábado, 22 de novembro de 2008
Ariano Suassuna - A pedra preciosa
Ariano Vilar Suassuna (João Pessoa 16 de Junho de 1927 ) é um dramaturgo, romancista e poeta brasileiro. Ariano Suassuna é um dos mais importantes dramaturgos brasileiros, autor dos célebres auto da compadecida e pedra do reino, um defensor militante da cultura do Nordeste. È um dos fundadores do movimento Armorial. O Movimento Armorial, é uma iniciativa artística que tem como objetivo criar uma arte erudita a partir de elementos da cultura popular do Nordeste brasileiro. Tal movimento procura orientar para esse fim todas as formas de expressões artísticas: música , dança , literatura, artes plásticas, teatro, cinema, arquitetura, entre outras expressões. Uma grande importância é dada aos folhetos do romanceiro popular nordestino, a chamada Literatura de cordel, por achar que neles se encontra a fonte de uma arte e uma literatura que expressa as aspirações e o espírito do povo brasileiro, além de reunir três formas de arte: as narrativas de sua poesia, a xilogravura, que ilustra suas capas e a música, através do canto dos seus versos, acompanhada por viola ou rabeca. Este velhinho emociona as platéias com suas histórias e estórias contadas nas suas “aulas espetáculos” pelo Brasil a fora. Provavelmente ele continuaria um ilustre desconhecido se suas peças o Auto da compadecida e a Pedra do reino não chegassem ao “Canhão Global”. Mesmo assim a maioria dos brasileiros desconhece a trajetória e a luta de Ariano, Uma verdadeira pedra preciosa de nosso reino
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Futebol ao sol e à sombra
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Os quatro elementos
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Há muito tempo que ando...
Uruguaiana...Feliz tu nascestes...
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Se Deus fosse uma cidade...
Sensibilidade
Enquanto vagamos sonâmbulos pelo mundo existem pequenos milagres acontecendo diante de nossos olhos insensíveis Para muitos o vento é somente transtorno, um saco plástico é apenas sujeira, assim como as folhas que caem colorindo o concreto. O que foi feito da sensibilidade que nos foi dada? Nunca mais veremos os fenômenos que nos cercam com olhos de criança admirada? Quando algumas pessoas sensíveis percebem aquilo que a maioria não enxerga elas vivem dentro de uma grande solidão. São mendigos suplicando compreensão , tentando conduzir pela mão as pessoas a um mundo perdido, o mundo da contemplação, o universo que esquecemos por causa de nossos pensamentos auto referentes. É preciso lembrar todos os dias que a beleza existe e ela é tanta que as vezes nosso coração parece não suportar
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Teoria da relatividade
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Enterrem meu coração na curva do rio
“Caía o crepúsculo quando a coluna passou pela última elevação e começou a descer o declive rumo ao riacho chamado Wounded Knee. A poeira invernal e os minúsculos cristais de gelo dançando à luz agonizante , acrescentavam uma qualidade sobrenatural à paisagem sombria. Em alguma parte das proximidades desse riacho gelado jazia o coração de Cavalo Doido num lugar secreto, e os dançarinos fantasmas acreditavam que seu espírito sem corpo esperava impacientemente pela nova terra que certamente viria com a primeira grama verde da primavera.” Trecho do livro de Dee Brow ; Enterrem meu coração na curva do rio Resposta do chefe Seattle à proposta do presidente dos Estados Unidos para comprar suas terras em 1854 “Se nós vendermos nossa terra , vós deveis lembrar e ensinar a seus filhos que os rios são nossos irmãos e também vossos. E vós deveis dar aos rios a ternura que mostrais a um irmão. Sabemos que o homem branco não entende nossos costumes . Um pedaço de terra , para ele , é igual ao pedaço de terra vizinho, pois é um estranho que chega ,às escuras, e se apossa da terra de quem tem necessidade. A terra não é sua irmã, mas sua inimiga, e uma vez conquistada , o homem branco vai mais longe. Seu apetite arrasará a terra e não deixará nela mais que um deserto.” “O que é o homem sem os animais? Se os animais desaparecerem , o homem morrerá dentro de uma grande solidão. Ensinai também a vossos filhos aquilo que ensinaremos aos nossos: que a terra é nossa mãe. Dizei a eles que a respeitem , pois tudo que acontecer à terra acontecerá aos filhos da terra. Se os homens cospem no chão , eles cospem sobre eles mesmos. Ao menos sabemos isto: a terra não é do homem ; o homem pertence à terra. Todas as coisas são dependentes. Não foi o homem que teceu a teia de sua vida, ele não passa de um fio dessa teia. Tudo que fizer para essa teia estará fazendo a si mesmo.” Parece mentira que o homem branco “civilizado” pudesse encontrar no meio das planícies e lugares ermos e selvagens uma raça de homens com grande poder de expressão poética. Os povos nativos que habitavam a terra e dela viviam - antes da “civilização” chegar até eles trazendo a cruz e a espada- compreendiam a natureza numa relação de interdependência que parece descabida na nossa ótica de conquistas e “progressos”. Nossa ambição mesquinha dizimou covardemente culturas inteiras em nome do comércio e de valores hipócritas, e , ainda hoje, continuamos desprezando os remanescentes destas sociedades primitivas... porém sábias!
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
El viaje del "chê"
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Notas de Viagem
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Linhas tênues em minha mão
sábado, 20 de setembro de 2008
20 de Setembro
Trecho do livro "Os varões assinalados" de meu conterrâneo Tabajara Ruas
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Simplicidade
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Meu povo
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Beleza americana
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
1 minuto de Silêncio
domingo, 7 de setembro de 2008
As cores de Gaudí
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Imensidões
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
InFâNcIA
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Como é...
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Estrelas
domingo, 20 de julho de 2008
Em busca do Santo Gol
E cresci.
Miguel Torga
Corre a bola e sua trajetória desvia o mundo para a suspensão do tempo, os devaneios infantis deslizam por campos imaginários. Nossos garotos correm atrás da bola para criar histórias de triunfos em terras distantes... onde finda o arco íris talvez se encontre o pote de ouro.
Percebem a bola como uma fresta que empresta luz ao seu mundo escuro. Eles sonham com multidões delirantes, hipnotizadas , boquiabertas perante sua magia, são reis negros ainda meninos deserdados da sorte, de pés descalços , esfolados, desdentados e sorridentes em busca do Santo Gol.
sexta-feira, 30 de maio de 2008
Rumi
quinta-feira, 29 de maio de 2008
A soma de todos os medos
A Maioria de nós pensa que a coragem é a ausência do medo. Um corajoso é alguém que não sente receio de nada, enfrenta tudo como um herói mitológico e a insegurança não encontra morada na sua postura altiva perante aquilo que se apresenta como desafio. Mas o homem é sempre menor que o mito!O desconhecimento dos medos é tão imprudente quanto atirar-se ao calor da luta insanamente. A coragem é o enfrentamento do medo, não a negação de sua existência. O destemido observa da rocha precipitada sobre o penhasco de seus temores, e então jogasse ao mar de seus medos para evitar a paralisia que dele emana.
segunda-feira, 26 de maio de 2008
" Socando a face de Deus"
O roteirista e ator Chazz Palminteri revela em uma entrevista que não realizar o próprio potencial é como " dar um soco na cara de Deus".
No livro completo da filosofia o autor James Mannion referindo-se a cultura nativa norte americana escreve: " Atingir seu potencial humano máximo é nossa tarefa e o único pecado verdadeiro cometido contra Deus acontece se falharmos em usar os dons que recebemos de Deus para nosso próprio bem e para a comunidade." Mas o que Deus tem haver com uma carreira de sucesso? Quase nada na verdade! Nascemos com um talento que é intuitivo, prazeroso e possibilita o desenvolvimento da criatividade, mas isso não se refere diretamente ao sucesso financeiro. " Dar um soco na cara de Deus" é vender nosso sonho para atender expectativas que não são nossas , é deixar de se conhecer para lapidar seus aspectos positivos, é representar um personagem e esquecer-se de quem é. Agredir a face de Deus é ter medo do irreal em busca de segurança e carregar a frustração como uma sombra até o fim de seus dias.
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Debate por um alojamento
Em alguns templos Zen japoneses, existe uma antiga tradição: se um monge errante conseguir vencer um dos monges residentes num debate sobre budismo, poderá pernoitar no templo. Caso contrário terá de ir embora.
Havia um templo assim no norte do Japão dirigido por dois irmãos.
O mais velho era muito culto e o mais novo, pelo contrário, era tolo e tinha apenas um olho.
Uma noite, um monge errante foi pedir alojamento a eles.
O irmão mais velho estava muito cansado, pois havia estudado por muitas horas; assim, pediu ao mais novo que fosse debater:
Solicite que o dialogo seja em silêncio, disse o mais velho.
Pouco depois, o viajante voltou e disse ao irmão mais velho:
Que homem maravilhoso é seu irmão.
Venceu brilhantemente o debate.
Assim, devo ir-me embora. Boa noite.
Antes de partir, disse o ancião,
por favor, conte-me como foi o dialogo.
Bem, disse o viajante,
primeiramente, ergui um dedo simbolizando Buda.
Seu irmão levantou dois dedos simbolizando Buda e seus ensinamentos.
Então, ergui três dedos para representar Buda, seus ensinamentos e seus discípulos.
Daí, seu irmão sacudiu o punho cerrado em minha frente, indicando que todos os três vem de uma única realização.
Com isso, o viajante se foi.
Pouco depois, veio o irmão mais novo parecendo muito aborrecido.
Soube que você venceu o debate, falou o mais velho.
Que nada , disse o mais novo,
esse viajante é um homem muito rude.
É?, disse o mais velho,
Conte-me qual foi o tema do debate.
Ora!, exclamou o mais novo,
no momento em que ele me viu, levantou um dedo insultando-me, indicando que tenho apenas um olho.
Mas por ser ele um estranho, achei que deveria ser polido.
Ergui dois dedos congratulando-o por ter dois olhos.
Nisto, o miserável mal-educado levantou três dedos para mostrar que nos dois juntos tínhamos três olhos.
Então, fiquei louco e ameacei- lhe dar um soco no nariz - assim ele se foi.
O irmão mais velho riu.
Quando debatemos geralmente não queremos escutar, fingimos estar atentos mas tudo que ouvimos é turvado por pré-conceitos estabelecidos em relação a nosso interlocutor. Ser receptivo não é fácil, a interpretação do que escutamos é uma projeção de nós mesmos , o mundo externo se transforma em um espelho onde refletimos a raiva e a violência que nos domina internamente.
quarta-feira, 14 de maio de 2008
O viajante
Ralph Waldo Emerson
Me identifico com o viajante e não com o turista, me parece que o primeiro busca algo que ele não sabe definir, é um perdido atrás de pessoas e momentos que se identifiquem com ele, sai em busca do nada mas a espera de tudo! Enquanto o segundo busca um rastro de imagens que reafirma a importância que ele julga ter perante os outros. O turista se decepciona porque a expectativa não se ajusta a realidade, ele carrega consigo a frieza e o silêncio de monumentos mortos registrados em imagens por obrigação e vaidade. Ele esteve lá mas não trouxe nada de significativo, somente fotos e quinquilharias. O viajante sempre retorna mais "rico", pois já partiu cheio de nada, é um observador de si mesmo perante as situações cambiantes , reconhece o humano por onde passa, porque este não tem cultura e desconhece fronteiras. Ao perder a identidade o viajante fortalece a si próprio, seu "estado bruto" encontrará beleza porque dela já esta trasbordante!
quinta-feira, 24 de abril de 2008
Pensar por si mesmo
"Pois o homem que pensa por si mesmo se familiariza com as autoridades por suas opiniões somente depois que as adquiriu e meramente como uma confirmação delas , enquanto o filósofo de livro começa com as suas autoridades , e dessa forma constrói suas opiniões juntando as opiniões dos outros: a sua mente , então, se compara à do primeiro como um autômato se compara a um homem vivo"
Arthur Schopenhauer
quinta-feira, 17 de abril de 2008
" Minha natureza "
Certa vez, um escorpião aproximou-se de um sapo que estava na beira de um rio.
O escorpião vinha fazer um pedido:
"Sapinho, você poderia me carregar até a outra margem deste rio tão largo?"
O sapo respondeu: "Só se eu fosse tolo! Você vai me picar, eu vou ficar paralisado e vou afundar."Disse o escorpião: "Isso é ridículo! Se eu o picasse, ambos afundaríamos." Confiando na lógica do escorpião, o sapo concordou e levou o escorpião nas costas, enquanto nadava para atravessar o rio. No meio do rio, o escorpião cravou seu ferrão no sapo. Atingido pelo veneno, e já começando a afundar, o sapo voltou-se para o escorpião e perguntou:
"Por quê? Por quê?" E o escorpião respondeu: "Por que sou um escorpião e essa é a minha natureza."
Existem pessoas que justificam os seus equívocos repetitivos mencionando a sua "natureza" como algo imutável e tal como o escorpião da fábula afundam num rio de acontecimentos inevitáveis. Na verdade para essas pessoas não existe distinção entre homem e "natureza", o que transforma a personalidade em um cárcere. Este tipo de pensamento determinista acorrenta o ser humano a comportamentos egoístas, tudo é valido para atender os desejos que a "minha natureza" impõe, afinal de contas nascemos assim e morreremos da mesma forma. Seres humanos são distintos dos animais e esta diferença consiste na escolha de mudança, pessoas que não mudam já estão mortas de algum jeito, pois a lei básica da vida é crescimento e fluxo constante, temos que transcender a natureza egoísta! Se somos hoje a mesma pessoa de 20 anos atrás alguma coisa está errada na nossa verdadeira natureza!
terça-feira, 15 de abril de 2008
Dois lobos
Dizem os índios que dentro do coração de um homem existem dois lobos que estão brigando constantemente do nascimento até a morte. Um lobo representa a luz e o outro a escuridão, as sombras do nosso eu! Praticamente todas as culturas mencionam metaforicamente esta batalha interna do bem contra o mal e o conflito que divide o homem, mas me parece sábia e original a resposta dos índios quando perguntados sobre qual lobo triunfará no final ; "Aquele que alimentamos com mais freqüência!"
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Distanciamento
Into the wild
quinta-feira, 3 de abril de 2008
Sócrates
quarta-feira, 26 de março de 2008
Sobre Homens e ovelhas
“Os valores e as crenças mantidos por uma cultura conduzem o comportamento de seus membros sem que eles saibam”.