terça-feira, 23 de setembro de 2008

Linhas tênues em minha mão

Uma linha tênue separa a vida da morte e a arrogância da autoconfiança. A arrogância não percebe a linha pois olha de cima para baixo, quando deveria olhar para dentro. A autoconfiança tem discernimento e dá rumo ao traçado de sua própria linha. Uma linha tênue separa a vida da morte e a esperança da ilusão. Quando nossos sonhos permanecem sonhos a linha se evapora deixando no presente um gosto amargo de ilusão e uma esperança sem futuro Uma linha tênue separa a vida da morte e a individualidade do egoísmo. O egoísta não se da conta da linha e tropeça no traçado de outros egos. A individualidade floresce quando percebe o emaranhado de interesses que se contrapõem sem levar em conta o coletivo. Uma linha tênue separa a vida da morte e a segurança da acomodação. A acomodação nunca se indaga, com medo de perceber como é frágil a segurança que ela julga ter.

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