quinta-feira, 17 de abril de 2008

" Minha natureza "



Certa vez, um escorpião aproximou-se de um sapo que estava na beira de um rio.
O escorpião vinha fazer um pedido:
"Sapinho, você poderia me carregar até a outra margem deste rio tão largo?"

O sapo respondeu: "Só se eu fosse tolo! Você vai me picar, eu vou ficar paralisado e vou afundar."Disse o escorpião: "Isso é ridículo! Se eu o picasse, ambos afundaríamos." Confiando na lógica do escorpião, o sapo concordou e levou o escorpião nas costas, enquanto nadava para atravessar o rio. No meio do rio, o escorpião cravou seu ferrão no sapo. Atingido pelo veneno, e já começando a afundar, o sapo voltou-se para o escorpião e perguntou:
"Por quê? Por quê?" E o escorpião respondeu: "Por que sou um escorpião e essa é a minha natureza."


Existem pessoas que justificam os seus equívocos repetitivos mencionando a sua "natureza" como algo imutável e tal como o escorpião da fábula afundam num rio de acontecimentos inevitáveis. Na verdade para essas pessoas não existe distinção entre homem e "natureza", o que transforma a personalidade em um cárcere. Este tipo de pensamento determinista acorrenta o ser humano a comportamentos egoístas, tudo é valido para atender os desejos que a "minha natureza" impõe, afinal de contas nascemos assim e morreremos da mesma forma. Seres humanos são distintos dos animais e esta diferença consiste na escolha de mudança, pessoas que não mudam já estão mortas de algum jeito, pois a lei básica da vida é crescimento e fluxo constante, temos que transcender a natureza egoísta! Se somos hoje a mesma pessoa de 20 anos atrás alguma coisa está errada na nossa verdadeira natureza!

Um comentário:

Anônimo disse...
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